dai-me o pé chauá chauá
currupaco coração
meu peito quase não bate
as asas arasta no chão
oi ai ai ai
tô no meio da tormenta
teu bico em meu bico não
oi ai ai ai
choro de toda mata ai ai ai
choro de cachoeira ai ai ai
chora todp amor
choro, pranto, choradeira
oi ai ai ai
como é triste toda a mata
meu pranto é todo por ti
se estou longe de você
não sei mais pra que nasci
oi ai ai ai
nem sei mais pra que viver
não sei pra que vida existir
oi ai ai ai
chuá - itaércio rocha
...pois é, hoje fui à oficina de musica de curitiba tietar. faço isso quase nunca. tenho ídolos mas não sou de ficar babando. mas... leonildo pereira é um caso à parte. fui lá ver o fandango. ouvir a rebequinha, o adulfe, a viola de zé pereira... bonita... assim como seu canto. lembrar das ruas de guaraqueçaba, da chuva, daquele mar manso... letárgico. eita pensamento... foi longe. num tempo distante. lembrei de mestre gabriel e a bandeira do divino e da manhã que à porta de seu quarto na pousada, chorei ao som da sua viola... ai como eu chorei... tanto quanto a chuva caía em guaraqueçaba. um dia quero voltar lá... nas lembranças um amor, uma viagem de barco, um canal, o mar batendo, uma lua cheia e a revoada dos chauás no fim de tarde. de volta pra ilha onde dormem. aos pares... às vezes não.
um versinho de dona durçolina, sobre quem um dia, aqui, vou escrever.
se eu soubesse de certeza
que tu me tinha amor
cairia no teu braço
como sereno na flor
versos de graciosa (tradicional) - durçolina eiglmeier
Olá Rose...
ResponderExcluirQue lindo esse poema!
Isso me faz lembrar muito a terrinha abençoada, o fandango, os chauás, os Fâmulos enfim tudo de bom...
Muito bom esse blog
Parabéns